5.1.09



O re-visitar de rostos e hábitos, apresentá-los a ti...
Re-andar de baloiço, o baloiço de três gerações, ainda como de costume, não fossem aquelas mãos as mãos do ferreiro que assobiava Amália como ninguém.
Re-saborear o arroz de manteiga da Avó Mila, que também tanto aprecias.
Re-sorrir ao Novo Ano que chega, entre laçarotes imensos e papel de embrulho multicolor.
Re-sonhar naquela cama da qual não conseguimos sair, tal o peso das antigas mantas de cheiro a Inverno.
Re-inventar peças de lã no recanto da lareira, onde habita o inebriante saco de botões de sempre.
Re-tomar o café no estabelecimento habitual, cumprimentando as gentes que sempre ficam.
Re-olhar a montra do pequeno quiosque à beira estrada, replecto de leituras, recentes ou muito antigas.
Re Re Re ... a importância devida do retomar das tradições, das pequenas tradições em época natalícia.

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