13.10.08

Escute-se a luz...a luz que entra...pela cozinha dentro e que se espelha na toalha bordada.
Escute-se a voz segura da vontade...que não esmorece...não esmorece...
e escute-se o indefinido tanto como o certo, que a sonoridade muda e é preciso uma certa sensibilidade...de quem se abre ao segredo...

Porque estamos todos no mesmo barco e a tempestade toca a todos e cabe a todos cantar baixinho um embalo para que ela serene.
Cantemos juntos...porque distantes não faz eco algum...e grite-se a vontade, independente dos resultados, porque a vontade trará, quando tiver de o fazer, boas novas, qualquer coisa, ...

como uma luz, uma luz morna que chega do lado de lá da janela e desmaia sobre a tolha bordada...que veio do Oriente e respira ainda a sua melosa tarde, uma melosa tarde no distante Oriente...que saudades!!!

1 comentário:

Anónimo disse...

É bom quando escreves! Para mim, pelo menos, pois consigo sentir com maior intensidade.

Beijinho